Estava ansiosa por postar no blog, mas ainda não tinha achado o assunto adequado pra isso.
Hoje foi um dia bem leve. Fiz uma coisa que queria fazer há muito tempo: organizar uma pastinha com recomendações de energia, proteínas, vitaminas, minerais, rotinas do serviço de nutrição... Acho que, quando a gente começa a coletar esse material, significa que somos mesmo nutricionistas! Ainda tô no começo, mas já achei coisas bem legais.
E nesse meio, parei um tempo para procurar um texto do professor Carlos Monteiro. Na verdade, tudo começou quando peguei esse artigo aqui pra ler. Ele fala sobre uma nova classificação dos alimentos, quanto ao nível de processamento aos quais os alimentos são submetidos. Está provado que esses alimentos ultra-processados cada vez mais fazem parte da alimentação dos brasileiros, e a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis só faz aumentar (será coincidência?). Esse artigo por si só já merecia um post exclusivo...
Mas enfim, nessas idas e vindas de sites e etc, descobri esse texto no site da World Public Health Nutrition Association (clique aqui). Como está em inglês, não vou colá-lo aqui.
Ele fala sobre a inexplicável morte de abelhas que vem acontecendo no mundo todo, em larga escala. Em média, há uma redução de 30% na população mundial de abelhas, e isso só se agrava. No Brasil não é diferente: esse assunto foi tema de uma reportagem há meses atrás no Jornal Hoje. Esse assunto já apareceu até na famosa série CSI, na qual o chefe Gil Grissom, um entomologista, inicia seu próprio experimento paralelo para observar as abelhas e tentar chegar a alguma conclusão sobre o enigma.
Bom, e o que as abelhas tem de tão importantes que estão chamando a atenção de toda uma comunidade científica?
Não esqueça, querido leitor, daquilo que você aprendeu no primário, na sua aula de ciências. Uma simples palavra: polinização. O texto diz que, de cem espécies colhidas no mundo, de onde vem 90% do que comemos, 70% dependem da polinização das abelhas. A vida das abelhas em risco é também nossa vida em risco.
E o que pode estar influenciando na morte repentina dessas pequenas criaturas? Ora, a mesma coisa que me fez ficar a semana toda com a garganta irritada e acessos de tosse seca: a poluição.
A quantidade exorbitante de herbicidas e pesticidas mata essas e muitas outras espécies, gerando um completo desequilíbrio ambiental. A própria poluição diminui a capacidade de vôo das abelhas, tornando-as desorientadas e dificultando a chegada às plantas. Além disso, toda a questão climática influencia nas estações do ano, gerando uma bagunça, literalmente, nos períodos frios e os próprios para o florescer das plantas. Até os campos eletromagnéticos podem modificar o comportamento das abelhas.
Achim Sneiter diz que foi passada aos seres humanos a idéia de que, um dia, seríamos evoluídos o bastante para não precisarmos da natureza. E como esse pensamento de evolução e progresso a qualquer custo foi equivocado...
As abelhas sofrem a olhos vistos hoje. Mas nós também estamos sofrendo.
Sofremos de tantas formas e de maneira tão crônica que acabamos nos acostumando a viver desse jeito indecente e inaceitável. E isso vai se manifestando nesse estilo de vida solitário, em que tudo é banal.
Vamos olhar com um pouco mais de carinho para o drama das abelhas? Não se esqueça, a abelha de hoje é o ser humano de amanhã. Não vivemos em mundos paralelos, estamos juntos no mesmo caminho. O pesticida que matou a abelha é o mesmo que está na comida que você come todos os dias, e que te mata aos poucos. A poluição que atordoa a abelha e a faz voar menos é a mesma que penetra o seu pulmão e que te dá esse cansaço sem fim.
Para terminar, coloco um trecho especial do texto:
Hoje foi um dia bem leve. Fiz uma coisa que queria fazer há muito tempo: organizar uma pastinha com recomendações de energia, proteínas, vitaminas, minerais, rotinas do serviço de nutrição... Acho que, quando a gente começa a coletar esse material, significa que somos mesmo nutricionistas! Ainda tô no começo, mas já achei coisas bem legais.
E nesse meio, parei um tempo para procurar um texto do professor Carlos Monteiro. Na verdade, tudo começou quando peguei esse artigo aqui pra ler. Ele fala sobre uma nova classificação dos alimentos, quanto ao nível de processamento aos quais os alimentos são submetidos. Está provado que esses alimentos ultra-processados cada vez mais fazem parte da alimentação dos brasileiros, e a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis só faz aumentar (será coincidência?). Esse artigo por si só já merecia um post exclusivo...
Mas enfim, nessas idas e vindas de sites e etc, descobri esse texto no site da World Public Health Nutrition Association (clique aqui). Como está em inglês, não vou colá-lo aqui.
Ele fala sobre a inexplicável morte de abelhas que vem acontecendo no mundo todo, em larga escala. Em média, há uma redução de 30% na população mundial de abelhas, e isso só se agrava. No Brasil não é diferente: esse assunto foi tema de uma reportagem há meses atrás no Jornal Hoje. Esse assunto já apareceu até na famosa série CSI, na qual o chefe Gil Grissom, um entomologista, inicia seu próprio experimento paralelo para observar as abelhas e tentar chegar a alguma conclusão sobre o enigma.
Bom, e o que as abelhas tem de tão importantes que estão chamando a atenção de toda uma comunidade científica?
Não esqueça, querido leitor, daquilo que você aprendeu no primário, na sua aula de ciências. Uma simples palavra: polinização. O texto diz que, de cem espécies colhidas no mundo, de onde vem 90% do que comemos, 70% dependem da polinização das abelhas. A vida das abelhas em risco é também nossa vida em risco.
E o que pode estar influenciando na morte repentina dessas pequenas criaturas? Ora, a mesma coisa que me fez ficar a semana toda com a garganta irritada e acessos de tosse seca: a poluição.
A quantidade exorbitante de herbicidas e pesticidas mata essas e muitas outras espécies, gerando um completo desequilíbrio ambiental. A própria poluição diminui a capacidade de vôo das abelhas, tornando-as desorientadas e dificultando a chegada às plantas. Além disso, toda a questão climática influencia nas estações do ano, gerando uma bagunça, literalmente, nos períodos frios e os próprios para o florescer das plantas. Até os campos eletromagnéticos podem modificar o comportamento das abelhas.
Achim Sneiter diz que foi passada aos seres humanos a idéia de que, um dia, seríamos evoluídos o bastante para não precisarmos da natureza. E como esse pensamento de evolução e progresso a qualquer custo foi equivocado...
As abelhas sofrem a olhos vistos hoje. Mas nós também estamos sofrendo.
Sofremos de tantas formas e de maneira tão crônica que acabamos nos acostumando a viver desse jeito indecente e inaceitável. E isso vai se manifestando nesse estilo de vida solitário, em que tudo é banal.
Vamos olhar com um pouco mais de carinho para o drama das abelhas? Não se esqueça, a abelha de hoje é o ser humano de amanhã. Não vivemos em mundos paralelos, estamos juntos no mesmo caminho. O pesticida que matou a abelha é o mesmo que está na comida que você come todos os dias, e que te mata aos poucos. A poluição que atordoa a abelha e a faz voar menos é a mesma que penetra o seu pulmão e que te dá esse cansaço sem fim.
Para terminar, coloco um trecho especial do texto:
What are the bees telling us? In days gone by, miners kept caged canaries nearby in the pits as they worked. If the canaries died, the miners knew that levels of poisonous gases were dangerous, sounded the alarm, and got out of the pit. The silence of the bees may be such a warning sign. But the equivalent of the pit is the planet.O que as abelhas estão tentando lhe dizer?
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