Na terça feira passada, fui ao XII Seminário de Saúde Coletiva, organizado pelo Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD), na prefeitura do Rio. E foi daqueles dias em que dizer que foi 'corrido' é insuficiente. Saí correndo do estágio depois de fazer uma atividade educativa em grupo.
Não teve como chegar no horário, e confesso que não consegui apreender muito bem a fala do subsecretário de saúde... Mas depois, iniciou-se a rodada de palestras. A primeira foi da Drª Luciene Burlandy, da UFF. Bom, valeu a correria para ouvi-la.
Ela falou sobre Segurança Alimentar e Nutricional, e sobre os meios pelos quais temos que garantir o direito humano à alimentação, recentemente incluído na Constituição Brasileira. E acabou abordando coisas muito pertinentes para nós, como nutricionistas, e como cidadãos.
E ela bateu muito na tecla de que as ações e programas instituídas devem estar de acordo com os valores e princípios da segurança alimentar. Pois se as ações são feitas sem esse embasamento, elas perdem o sentido, e não modificam a realidade.
Uma fala me chamou bastante a atenção: se os valores e princípios não estão adequados, pode-se distribuir renda, mas não se erradica a pobreza, por não se reforçar a noção de direito e mudança de valores.
É assim que eu penso. Para mim, sempre pareceu uma exigência grande demais pedir valores e princípios, além de tudo que já é feito, sem esses dois itens. Mas se é um assunto que está na pauta das pessoas que pensam e refletem na busca de encontrar uma solução para um país melhor, talvez não esteja tão errada.
Pense nisso quando olhar para a urna eletrônica no dia de hoje, caro eleitor.
E já que estamos no Brasil, país globalizado... Um feliz Halloween para todos.
domingo, 31 de outubro de 2010
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