O livro Terapia Intensiva - Nutrição de Elias Knobel (2005) tem um formato bem objetivo para consultas rápidas, sendo interessante para um auxílio para a tomada de decisões na prática clínica.
O livro foi editado em 2005, mas tem a maioria das referências anteriores a 2000, o que considero um ponto negativo. Isto influencia em algumas condutas, que hoje sabemos não serem as mais adequadas, como a restrição proteica em pacientes com encefalopatia hepática avançada.
Ele, na verdade, é um manual de condutas dietoterápicas do Hospital Israelita Albert Eistein, visto que grande parte de seus colaboradores são profissionais desta instituição. Logo, muitas coisas estão adaptadas à realidade do hospital.
Não sei se foi o Albert Eistein que criou isto, mas nele consta como tipo de consistência dieta leve. Bom... isso sempre me pareceu uma expressão muito indefinida e vaga, e pensei que tinha saído da imaginação dos médicos... Pois é, agora vi que existe a dieta leve, institucionalizada, como parte do cardápio de um hospital.
Eu vejo as coisas de maneira conservadora, e acredito que não há necessidade desta consistência. Se ela realmente fosse necessária, minha professora de técnica dietética teria me ensinado esta denominação.
Ora, o que o livro quer dizer é que a dieta leve é a dieta pastosa, e a dieta pastosa é uma dieta liquidificada.
Sou contra esta hiperfragmentação de dietas. Isto só serve para que as empresas terceirizadas ganhem mais com diferentes tipos de dietas oferecidas.
Tirando esta parte do livro, ele é livro satisfatório ao que se propõe. Destaco os capítulos de trauma, pacientes queimados e imunonutrição, foram os melhores do livro, na minha opinião.
Para quem trabalha com nutrição clínica no âmbito hospitalar, pode ser uma boa opção de aquisição, por se tratar de uma realidade mais brasileira. Deixa um pouco a desejar na avaliação nutricional, mas pode ser uma consulta viável na terapia nutricional de diferentes patologias.
O livro foi editado em 2005, mas tem a maioria das referências anteriores a 2000, o que considero um ponto negativo. Isto influencia em algumas condutas, que hoje sabemos não serem as mais adequadas, como a restrição proteica em pacientes com encefalopatia hepática avançada.
Ele, na verdade, é um manual de condutas dietoterápicas do Hospital Israelita Albert Eistein, visto que grande parte de seus colaboradores são profissionais desta instituição. Logo, muitas coisas estão adaptadas à realidade do hospital.
Não sei se foi o Albert Eistein que criou isto, mas nele consta como tipo de consistência dieta leve. Bom... isso sempre me pareceu uma expressão muito indefinida e vaga, e pensei que tinha saído da imaginação dos médicos... Pois é, agora vi que existe a dieta leve, institucionalizada, como parte do cardápio de um hospital.
Eu vejo as coisas de maneira conservadora, e acredito que não há necessidade desta consistência. Se ela realmente fosse necessária, minha professora de técnica dietética teria me ensinado esta denominação.
Ora, o que o livro quer dizer é que a dieta leve é a dieta pastosa, e a dieta pastosa é uma dieta liquidificada.
Sou contra esta hiperfragmentação de dietas. Isto só serve para que as empresas terceirizadas ganhem mais com diferentes tipos de dietas oferecidas.
Tirando esta parte do livro, ele é livro satisfatório ao que se propõe. Destaco os capítulos de trauma, pacientes queimados e imunonutrição, foram os melhores do livro, na minha opinião.
Para quem trabalha com nutrição clínica no âmbito hospitalar, pode ser uma boa opção de aquisição, por se tratar de uma realidade mais brasileira. Deixa um pouco a desejar na avaliação nutricional, mas pode ser uma consulta viável na terapia nutricional de diferentes patologias.